Entrar
Quem está conectado?
Há 3 usuários online :: 0 registrados, 0 invisíveis e 3 visitantes Nenhum
[ Ver toda a lista ]
O recorde de usuários online foi de 64 em Qui Out 10, 2024 6:05 pm
Estatísticas
Temos 18 usuários registradosO último membro registrado é SantolaZ
Os nossos membros postaram um total de 346 mensagens em 70 assuntos
Solidão, Mistério, Sentimento.
2 participantes
Famosos Ganzados :: Arte :: Escrita
Página 1 de 1
Solidão, Mistério, Sentimento.
Hoje é dia 1 de Abril. Começo de um novo mês.
Estou a vaguear pela rua, pelo parque, pelo sol que ainda dura. Sinto saudades do passado, mas não o quero voltar a passar, não o quero mais recordar.
Estou a andar calmamente, como se nada tivesse um fim, como se a pressa não me afectasse. Apesar do sol, parece que tudo à minha volta está em pleno dia de Outono, com as folhas a cairem sobre mim, ao meu lado...
Não estou cansada, mas sento-me e continuo a pensar, a escrever, a sentir, a agir.
Ouço os barulhos da rua, o movimento atribulado de sempre, as gotas de àgua a cair. Tudo que por vezes deveria-mos ouvir e sentir.
Alguém chegou. Sinto-o. Sinto os passos por entre as folhas, mas não me importo e continuo, é alguém que anda por ali também, nada de mais.
De repente, algo tapa-me os olhos, eram as mãos macias de alguém...mas quem?
Larguei tudo. Poisei ao lado o caderno que tinha, a mala que tinha por baixo, tudo.
Queria descobrir quem era, a quem pertencia aquelas mãos suaves, macias e perfeitas.
Com todo o nervosismo, com toda a insegurança, com todo o medo...levo as minhas mãos aos olhos e agarro aquelas mãos...como tudo era bem melhor ao tocá-las e cada vez mais sentia a necessidade de descobrir quem era.
Tinha noção que podia ser alguém desinteressante, alguém sem a minima importância (...) mas se fosse algo assim, estaria ali agora? Naquele momento a fazer-me aquilo? Era concerteza estranho e misterioso.
Ainda com as minhas mãos por cima das outras, pergunto quem é, mas faz-se silêncio durante segundos, uns longos segundos...até que tento soltar aquelas mãos dos meus olhos cada vez com mais força, mas sem qualquer pressão. Não resulta. Começo a ficar deveras assustada. Peço para tirar as mãos dos meus olhos, mas nem uma única palavra ouço, apenas o som de fundo.
Sinto a pessoa em questão chegar-se perto de mim, ainda mais perto e cada vez mais. Senta-se ao meu lado, sempre sem revelar-se. Sinto-a cada vez mais perto de mim...o calor de tal apodera-se de mim e ouço-a ao meu ouvido, muito baixinho, mesmo quase sem se ouvir a dizer: "Amo-te mesmo Mariana. Desculpa tudo isto, mas não conseguia aguentar mais sem te dizer".
Estou a andar calmamente, como se nada tivesse um fim, como se a pressa não me afectasse. Apesar do sol, parece que tudo à minha volta está em pleno dia de Outono, com as folhas a cairem sobre mim, ao meu lado...
Não estou cansada, mas sento-me e continuo a pensar, a escrever, a sentir, a agir.
Ouço os barulhos da rua, o movimento atribulado de sempre, as gotas de àgua a cair. Tudo que por vezes deveria-mos ouvir e sentir.
Alguém chegou. Sinto-o. Sinto os passos por entre as folhas, mas não me importo e continuo, é alguém que anda por ali também, nada de mais.
De repente, algo tapa-me os olhos, eram as mãos macias de alguém...mas quem?
Larguei tudo. Poisei ao lado o caderno que tinha, a mala que tinha por baixo, tudo.
Queria descobrir quem era, a quem pertencia aquelas mãos suaves, macias e perfeitas.
Com todo o nervosismo, com toda a insegurança, com todo o medo...levo as minhas mãos aos olhos e agarro aquelas mãos...como tudo era bem melhor ao tocá-las e cada vez mais sentia a necessidade de descobrir quem era.
Tinha noção que podia ser alguém desinteressante, alguém sem a minima importância (...) mas se fosse algo assim, estaria ali agora? Naquele momento a fazer-me aquilo? Era concerteza estranho e misterioso.
Ainda com as minhas mãos por cima das outras, pergunto quem é, mas faz-se silêncio durante segundos, uns longos segundos...até que tento soltar aquelas mãos dos meus olhos cada vez com mais força, mas sem qualquer pressão. Não resulta. Começo a ficar deveras assustada. Peço para tirar as mãos dos meus olhos, mas nem uma única palavra ouço, apenas o som de fundo.
Sinto a pessoa em questão chegar-se perto de mim, ainda mais perto e cada vez mais. Senta-se ao meu lado, sempre sem revelar-se. Sinto-a cada vez mais perto de mim...o calor de tal apodera-se de mim e ouço-a ao meu ouvido, muito baixinho, mesmo quase sem se ouvir a dizer: "Amo-te mesmo Mariana. Desculpa tudo isto, mas não conseguia aguentar mais sem te dizer".
O meu mundo simplesmente parou.
marianamartins'- Administrador
- Mensagens : 119
F'Ganza : 2
Data de inscrição : 22/01/2010
Idade : 29
Famosos Ganzados :: Arte :: Escrita
Página 1 de 1
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos